sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Santo André - Parque Represa Billings


Desvendando a Estrada Velha do Mar

Você sabia que Santo André também possui um trecho da Estrada Velha do Mar, e com essa denominação? O post de hoje relata a expedição que fizemos no final da tarde de 01/12/11, a partir do centro de São Bernardo do Campo, passando pelo distrito de Riacho Grande. Novos cenários e paisagens pudemos ver em nosso longo roteiro pela mata atlântica e região de mananciais, que será dividido em duas partes. A primeira você acompanha hoje.

O trajeto


Como a maioria das estradas é de chão batido (estradas de terra, mesmo, para nossa alegria!), o automóvel usado na expedição foi um Lada Niva 1990. Com seu motor 1.6 original a gasolina e trechos em que a reduzida foi requerida, além de sua tração integral, o carro trouxe muitas alegrias na buraqueira das estradas. Eu Fábio Silva Gomes, fiz a navegação para o motorista da vez, Thiago Teixeira. Nosso roteiro, no dia 2, chegou até Taiaçupeba, em Mogi das Cruzes-SP, pela Estrada do Campo Grande (distrito de Paranapiacaba, Santo André). Como o percurso foi extenso, no entanto, neste post contaremos apenas até o Parque Represa Billings. A continuação virá no próximo post.

O trajeto integral, na verdade, foi mais ou menos assim:





Saímos do Riacho Grande (km 29 da Rodovia Anchieta, a SP-150, sentido Santos-SP) para a Rodovia Caminho do Mar (SP-148). Dali, seguimos até a Estrada Velha para Ribeirão Pires, na qual entramos.




A Estrada Velha para Ribeirão Pires, como o próprio nome diz, era um dos caminhos para acessar aquela cidade antes da existência da Rodovia Índio Tibiriçá (SP-31), cujo traçado original é de 1925. Sendo assim, a Estrada Velha para Ribeirão Pires é bem mais antiga e, com o passar dos anos, sobretudo num passado recente, foi ganhando chácaras, pesqueiros e clubes, enquanto a cidade se desenvolvia a alguns quilômetros dali. Seu aspecto é rural, com apenas um pedaço asfaltado: o que vai até a entrada do antigo Clube do Banespa (e que a tornou conhecida como Estrada do Clube do Banespa). Também são notáveis na via o Clube do Sindicato dos Metalúrgicos e a chácara do ex-presidente Lula.




Quando acaba o asfalto, o terrão reina. São curvas, subidas e descidas até a chegada na Rodovia Índio Tibiriçá. Parece que ali ela acaba, ledo engano. Olhando-se no sentido de Ribeirão Pires, a poucos metros, uma nova entrada do outro lado da rodovia. É a Estrada Velha para Ribeirão Pires que segue. O município é São Bernardo do Campo, ainda.



Seguindo por esse novo trecho, para mim desconhecido, vemos que é praticamente todo ermo. A reprovação aparece logo: andaram desovando entulho por ali! Isso é crime ambiental! As prefeituras precisam ficar de olho!

Num piscar de olhos, já é Santo André. E a estrada, que prossegue e que cumpre seu papel de nos levar a Ribeirão Pires, ganha bifurcações, pesque-pagues e casas. Ela passa a se chamar "Estrada Velha do Mar", denominação oficial, com placa e tudo. Quem diria... e eu achando que Estrada Velha do Mar era apenas o apelido da SP-148.


A localidade em que ela se encontra está na região do Parque Andreense e chama-se Parque Represa Billings. Parece ser um lugar bem calmo e tranquilo, além de bonito. A estrada tem boas condições de rodagem. E volta para a Rodovia Índio Tibiriçá, depois do Posto Policial, pouco antes da entrada do Jardim Caçula.




Foi uma grata surpresa conhecer essa região, a qual eu nunca havia observado com muitos detalhes. Passamos três cidades: São Bernardo, Santo André e Ribeirão Pires, num piscar de olhos e numa mesma via, passando apenas por uma troca de nome. 

Daí, seguimos para nosso destino final, Taiaçupeba, via Rio Grande da Serra, Campo Grande, Adutora Rio Claro e distritos da zona rural de Mogi das Cruzes. Mas este é um assunto para o próximo post!