OItava parada: Rio Grande da Serra - Vila Niwa

Oitava parada: Sinuca de Bico!

Texto escrito em 10 de Março de 2007

A matéria desta semana faz parte do rol de literal desbravamento por nossa parte. Pela primeira vez, e novamente com a participação do amigo Wilson Yamatumi, fomos descobrir o que cerca a Vila Niwa, em Rio Grande da Serra. Essa matéria foi muito especial, pois era uma área que nenhum de nós conhecia e que nos deu a oportunidade de saber um pouco mais sobre o aprazível município de Rio Grande da Serra, além de nos fascinar com o belo trajeto que nos conduziu ao destino dessa semana.

A Vila Niwa foi criada em meados de 1980, e segundo pudemos apurar, era de propriedade da família de Kitsuti Niwa, que doou boa parte do terreno para o crescimento urbano, em documento outorgado pelo então prefeito Aarão Edmundo Jardim Teixeira, pai do atual prefeito da cidade, Adler Kiko Teixeira.

Apesar de ser afastado do centro da cidade, a Vila Niwa é um bairro urbanizado, com grande parte de seu calçamento em paralelepípedo. Dentre as melhorias que lhe são peculiares, o local possui escola, posto de saúde e 2 linhas de ônibus que atendem o bairro, sendo uma municipal ligando ao centro da cidade e outra, intermunicipal, que vai até o centro de Ribeirão Pires.

O Bairro:

Mais que um bairro residencial, a Vila Niwa é essencialmente um bairro dormitório, ainda que com um pequeno comércio. Localizado num dos extremos de Rio Grande da Serra, faz divisa com Santo André, e, como de costume em nossos lugares desbravados, é cercado por muito verde, principalmente no trajeto Estr. Guilherme Pinto Monteiro-Av. José Bello, vias que ligam ao bairro e que, exceto em alguns trechos, nos apresentam áreas onde só há estrada e mata nativa.

Um detalhe curioso não só no bairro, mas em toda a cidade, é que a esmagadora maioria das ruas é calçada com paralelepípedos. Para quem não sabe, o município é localizado em área de proteção ambiental, o que impossibilita o asfaltamento de boa parte de suas ruas. Esta característica, no entanto, dá um certo charme a região, deixando-a com um ar mais tranqüilo, campestre. Diferentemente da matéria passada, encontramos algumas estradas de terra. Certamente que foram poucas, mas o suficiente para matarmos nossa saudade.

Durante nossa viagem num três ônibus da viação Talismã que fazem a linha municipal para a Vila Niwa, conhecemos a simpática cobradora Marisete, que ao passar pelos lugares nos dizia e mostrava o que tinha de interessante por ali. No meio do percurso, mais ou menos perto da Vila Conde Siciliano, ela nos recomendou uma bela fonte de água mineral, dizendo ainda que quando voltássemos lá levássemos alguns galões para atestar a excelente qualidade da água.

O Trajeto:

Nesta semana, nos encontramos no Terminal Metropolitano de São Bernardo, onde pegamos um ônibus da linha 165EX1 até o centro de Rio Grande da Serra. Seu itinerário nos fez passar pelo Centro, Riacho Grande e Capelinha, em São Bernardo; Jd. Caçula e Jd. Valentina, em Ribeirão Pires; Rodovia SP122 e Centro de Rio Grande da Serra. Depois de um passeio pelo centro da cidade e uma disputada partida de sinuca num bar da região central, pegamos um ônibus municipal e seguimos até a Vila Niwa, nosso destino principal. Depois de uma volta pelo bairro e 2 ônibus perdidos (um dos quais chegou ao ponto final e voltou sem nem ao menos parar), pegamos um coletivo da linha 041 e seguimos até o Terminal Central de Ribeirão Pires, passando pela Vl. Conde Siciliano e centros de Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires. Pra finalizar, pegamos um ônibus da linha 177 e seguimos até o Terminal Santo André Leste, passando pelo Jd. Alvorada e Vila Belmiro, em Ribeirão Pires; Pq. das Américas, Vl. Augusto, Centro e Bairro Capuava, em Mauá; Jd. Alzira Franco e Pq. João Ramalho, em Santo André.

Ao término de mais uma viagem, gostaríamos de fazer lembrar a todos aquela que é a marca registrada de nossa empreitada: Faça como o Grupo ABC BUS e os Desbravadores do ABC: CONHEÇA A SUA CIDADE!!!

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